Essa semana minha ideia é abordar
um assunto muito importante e que fez parte do noticiário da televisão, do
radio e das mídias alternativas nos últimos dias, o caso do menino Bernardo no
município de Três Passos, essa fatalidade me levou a fazer reflexão profunda
quando a condição social e a violência no Brasil. Os grandes veículos de
comunicação deste país tratam a violência como algo normal e corriqueiro nas
comunidades carentes e nas favelas nos grandes centros urbanos, ou seja,
violência é sinônimo de pobreza e falta de estrutura social, a forma com que
foi tirada a vida desse menino nos lembra o caso Nardone no qual a família
também muito bem amparada financeiramente e em que os assassinos possuíam uma
boa instrução, pois bem isso só nos traz uma constatação, nem sempre formação é
educação apenas é conhecimento. Prefiro ficar com a inocência e com a
simplicidade dos que amam e valorizam acima de tudo a vida e o “ser humano” e
não o que as pessoas possuem.
No Brasil as coisas estão cada
vez mais complicadas os que possuem o dinheiro, possuem tudo, mas morrem de
medo, enquanto isso os que possuem pouco ou quase nada morrem de fome. A
sociedade, a família e a escola não estão conseguindo cumprir seu papel social
de educar os seus filhos, e não estou falando apenas das escolas publicas, pois
temos o costume de culpar as más condições das escolas das periferias e
esquecemos que os jovens que incendiaram o índio em Brasília, os que
assassinaram o morador de rua a pauladas em São Paulo e os jovens que abusaram
da menina em Florianópolis eram estudantes de escolas particulares e
tradicionais nas suas cidades.
Enquanto a maioria dos nossos políticos
estão discutindo a compra de uma refinaria pela Petrobrás, se as obras da copa
estão sendo superfaturadas ou não a realidade do nosso pais ficara sendo essa,
não que não seja importante discutirmos isso, mas precisamos pensar nas
pessoas, precisamos ser um país de cidadãos responsáveis socialmente, autônomos
e capazes de agir e modificar o meio em que vivem sem causar danos ao seu
semelhante ou a natureza, mas isso é utopia, pois a principal preocupação dos
governantes é apenas o poder pelo poder e seu principal valor é o ‘dinheiro’ precisamos buscar construir uma
sociedade em que o seu principal valor seja o SER HUMANO e suas relações, uma
sociedade em que o amor ao próximo sai de dentro das igrejas e passe a fazer
parte da conduta das pessoas, precisamos assumir com humildade que temos muito a crescer se aprendermos a
respeitar as leis de Deus, da natureza do homem. Não nos basta dizer que somos
feito a imagem e semelhança de Deus se nossa conduta não tiver nada a ver com
isso, precisamos educar hoje as nossas crianças para que no futuro não seja
preciso punir os adultos.